quinta-feira, 19 de julho de 2007

Definição...

DEFINIÇÃO: O namoro é uma instituição de relacionamento interpessoal moderna, que tem como função a experimentação sentimental e/ou sexual entre duas pessoas através da troca de conhecimentos e uma vivência com um grau de comprometimento inferior à do matrimônio. A grande maioria utiliza o namoro como pré-condição para o estabelecimento de um noivado ou casamento.

Com a evolução da tecnologia, já é comum encontrar casos de pessoas cujo namoro se dá através das modernas formas de telecomunicação, como o telefone ou a internet. Assim, sendo, casais podem namorar apesar de estarem em países ou continentes distintos.
 

Católicos
Para um católico que pretenda se casar, o namoro pode ser visto como uma relação que permite avaliar a adequação do outro como parceiro a fim de, com ele, vir a constituir uma união indissolúvel de corpo e alma. Portanto um namoro não se limita a ser uma possibilidade de fruição de prazeres mas é um empreendimento espiritualmente importante que permitirá, ou não, dar origem a um sacramento instituído por Deus, o matrimônio[Carece de fontes?].

Protestantes
Entre os protestantes o namoro descompromissado, históricamente, não é bem visto, por atentar contra suas doutrinas originais, que solicitam pureza moral e abstinência sexual antes do casamento, relutando contra as idéias do mundo pós-moderno, que prega uma maior liberdade sexual no compromisso do namoro. Casos em que os parceiros dividem o mesmo lar sem a oficialização do relacionamento diante da Igreja continuam sendo rechaçados, visando a manutenção da integridade moral da sociedade.[Carece de fontes?]

Evangélicos
Entre os evangélicos, devido à ideia de retorno às origens do cristianismo, e à sua pureza inicial, idéia esta que promoveu o surgimento das denominações chamadas evangélicas por volta do fim do século 19 e início do século 20, seus vários teólogos têm discutido a necessidade da existência, atualmente, desse nível de relacionamento pré-conjugal[Carece de fontes?], quando, na própria cultura hebraica (povo cuja cultura moral foi o berço do cristianismo) o namoro nunca existiu, ou sequer foi citado.

Segundo a tradição hebraica, mesmo que a um homem (ou mulher), não fosse possível seus pais escolherem sua cônjuge (o que era preferencial), e fosse necessário que ele mesmo fizesse essa escolha, a ele só seria lícito comprometer-se em noivado com (se prometer para) uma mulher, aos pais, ou responsáveis, dela. Neste compromisso, qualquer envolvimento sexual ou afetivo com outra mulher que não a noiva já implicava em traição. Mas também, não era permitido qualquer contato sexual, em nenhuma intensidade, com a noiva. Em alguns casos nem sequer o desenvolvimento de uma amizade, pois até esta deveria acontecer apenas no casamento.

Em muitas denominações evangélicas porém, seus principais teólogos, para não chocar os recém-ingressos no cristianismo evangélico, e também para evitar futuros divórcios, têm preferido transformar o namoro num pré-noivado. Têm dado a ele uma regra que antes só cabia ao noivado, o impedimento de qualquer nível de envolvimento sexual. Mas, ao mesmo tempo, tem permitido a aproximação fraternal e afetiva entre os pré-cônjuges, a fim de que testem, ainda antes do casamento, a relação entre si.

Eles orientam os pré-cônjuges a que se conheçam tanto quanto puderem, e a serem verdadeiramente transparentes um com o outro nesta fase. Isto precipitaria o choque entre as personalidades e o caráter de ambos, caso suas personalidades e caráter não fossem compatíveis. O que acarretaria na constatação de alguém do casal (ou ambos) das conseqüências de seguir adiante com a união, e então decidir acabar a relação. O que é permitido a ambos por não estarem no compromisso do matrimônio. Assim como também é permitido acabar a relação quando ainda se está no noivado.

Em algumas denominações ainda, seus líderes tem preferido até dar outro nome ao namoro, chamando-o corte, mas orientando os pré-cônjuges a que sigam a mesma conduta descrita anteriormente.

3 comentários:

Templarii disse...

Jogo de palavras. Não tem nada a ver. Namoro é e sempre será um período em que se tem um pouco menos responsabilidade, mas, também, e automaticamente, como tudo na vida, menos liberdades do que no casamento, que é o atingemento, então, do nível máximo de responsabilidade, mas, também, de intimidade e liberdades entre duas pessoas. Ocorre que em nossa era "fast food" e em especial, no Brasil - onde, infelizmente e pelo menos por enquanto ou até que mudemos isso, tudo é feito ou definido, criado, só para "fazer de conta" (inglês ver) e não ser de verdade. Por isso, não funciona. Então a gente diz, brincando (mas, depois e o que é pior, quer que seja de verdade, que temos "duplas" de três, quadrados redondos, etc.)o que corrompe (e tira-lhes objetivo, utilidade) o próprio sentido das palavras - estamos pegando a mania de "fazer de conta" que somos adultos (na verdade, já deveríamos ser, mesmo, e não "de faz de conta", como se fosse uma brincadeira). Não nos responsabilizamos (só queremos direitos, não deveres, como se fosse possível garantir aqueles, pior, em extesão ilimitada ou absoluta, sem a existência destes) por nada e queremos tudo. Atitude que pode ser válida para quem vive na infância (tem menos de 6 anos de idade) mas não para quem tem que construir e fazer o mundo, seja ele qual for, de verdade. E depois a gente diz que o mundo não funciona, como se nós não tivessemos responsabilidade, ou culpa alguma sobre isto. Fosse possível, enfim, que ele funcionasse sozinho. E note-se que não se trata de um juizo de valores ou opinião. Todo mundo tem o direito de andar sem guarda-chuva na rua, considerar um "direito" - pior, botar até o dedo na cara de quem pense diferente, para exigi-lo. Só é idiota, depois se fazer de vítima e dizer que "os outros" é que não nos amam, respeitam, ou querem algo sério e definitivo conosco. - fazer sexo sem compromisso com quem se quiser. Só é idiota depois dizer que quem garante o nosso direito é que é o mal e nós, as vítimas. Quer fazer sexo, só casando, faz. Quer fazer sexo, como algo banal ou fora de qualquer compromisso, também faz. Só não reclama ou espera, que alguém vai querer casar contigo (ou comigo) só para obter, então (num complemento, perfeito, de tua posição), obrigações, deveres. Ninguém vai fazer isso. E ninguém é maluco. As pessoas suportam os deveres para conseguir direitos. Não só pelo prazer de tê-los. Só os masoquistas buscam a dor pela dor ou o dever pelo dever. Por isso, temos que "combinar" direitos e deves. Temperar um com o outro. O que acontece, então, na verdade, quer queiramos ou não admitir isso, é que as pessoas, como crianças eternas, não querem ter deveres ou obrigações, então preferem (e podem fazê-lo, só não podem mudar a realidade) "chamar" (podem mudar apenas a nomenclatura, o modo de falar, para se "iludir", "fazer-de-conta" que o que é não é e o que não é, é)os amantes (aquele que só faz sexo mas não tem compromissos de um marido) de "namorados". Mas, na verdade, quer chamemos de um jeito ou de outro, amantes continurão sendo amantes, namorados (que estão apenas se conhecendo e tentando adquirir afeto, amor, paixão, não no último grau de intimidade, o que tornaria mera gagueira ou repetição com outro nome o termo casamento)serão (se existirem) namorados e casais, casais. É só isso. O resto é jogo de palavras. Eufemismo. Chamar um negro de "moreno" e, ao mesmo tempo, passar a designar pelo nome, não mais uma tonalidade de cor de "pele", mas, como neologia, não apenas, então, mas, apenas, de "cabelo" é uma forma de, em desigando todos, não designar ninguém, tirar, portanto, o sentido do termo, que passará a não ter sentido (diferencial) algum, já que incluirá brancos (que nem papel) morenos (brancos de pele bronzeada), chineses, árabes, índios, mulatos, cafuzos, negros, mamelucos, não diferenciará ninguém ! Se a gente quiser que seja assim, tudo bem. Só é burrice. Por que as palavras devem existir para dizer ou designar alguma coisa, não só para preencherem espaço e não dizerem nada. Além de ser um tremendo racismo, ´porque quando tu usas de "eufemismos", tentas "branquear" ou "indiferenciar", "dourar", o termo "negro", tu estás dizendo, em outras palavras, que há (quando não há) alguma coisa errada em ser negro, moreno, branco, árabe, índio ou japonês. Como se alguma dessas designações fosse uma ofensa e não uma condição simples, normal. A gente só uma o termo "dois", "dupla" para designar um número específico de pessoas, não para discriminar, ofender ou marginalizar quem quer que seja. É só para identificar alguma coisa. Agora, se a gente for chamar três, quatro, mil, dez, de "dois", tu nunca vais saber (como no caso do "moreno") quantos são, afinal ! È burrice !Falar por falar.

Templarii disse...

Se queres namorar, namora. Se queres ter amantes, tenhas. Faze o que tu queres, porque é tudo da lei. Só não faz de conta porque se não a tua vida, como este país, vai ser sempre um país e uma vida de "faz-de-conta" e não uma vida de verdade. Mas a vida de verdade ,vai continuar existindo lá fora, mesmo que queiramos lhes dar outros nomes ou não olhar para ela (fazer de conta que ela não existe) !

Rhuan disse...

Nossa, esse primeiro comentário é muito ruim. A pessoa mau sabe escrever e fica cheio de marra achando que é alguem.
Primeiro, escrever alguma coisa e colocar " " aspas, isso é usado em sitações, não em redações ou em uma escrita comum. Você escreve mais dentro dos parentes que em seu comentáriom perceba que é escrito um pouco e já se abre um ( ), nossa, chega a dar nojo esse texto.
Gostei das definições de Namoro, muito interessante.